segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Mudando de fase.

Linus está mudando, de bebezão pra criancinha!
Ele já fala bastante, muitas vezes faz frases que a gente entende muito bem e coisas que ele diz espontaneamente... coisa que não fazia antes, que era só repeteco tipo papagaio mesmo! Claro que ainda é bastante, mas ele já tem bastante autonomia, que é bem engraçada alias! Outro dia ele soltou "papai tem pinto", em resposta ao "Vovô não tem juízo" que a avó dele dizia no meio do almoço na casa dela, foi bem engraçado rs.

Agora ele corre muito mais, quer montar coisas mais complexas, inventa brincadeiras, trenzinhos, carros, comidinhas... pula, sobe e desce em coisas de todo tipo... já fala o que quer e o que não quer, o que gosta e não gosta. Já faz um choro chateado muito forçado, daqueles que não sai uma lágrima!

Mas também tem um lado bem nenezão, quer colo porque não quer andar, chora porque cansou, porque quer mamar, porque assustou, porque caiu, porque as coisas não estão acontecendo exatamente no momento que ele quer. Chora pra tomar banho, chora pra sair dele, chora pra ir pra escola, me enrola na hora de ir embora, faz que não quer ir pra casa. Gosta que eu de comida pra ele, exije minha companhia na hora de dormir... tudo é com a mamãe...mamãe mãe mããããe!!!! Sempre!

 Linus é impaciente e indignado... e inconsolável as vezes. Já entende sentimentos, não quer ver ninguém triste e sente medo de muitas coisas, tanto que usa a palavra "medo" muito mais do que pede comida por exemplo. Mas tem aprendido a escutar e parece entender bem quando explicamos as coisas pra ele.

O paladar mudou, não quer saber de várias comidas... tem nojo de comidas moles, com molho, molegas.... ama arroz, linguiça e uva. E bebe muuuita água!  Adora quando tem pizza, coisa que tinha nojo antes... assim espero que mude todo o resto também. Come banana pelas bordas, que nem milho, mas milho mesmo ele não gosta... vai entender.

É carinhoso, abraça, dá beijinhos, não morde e briga com a gente quando queremos morde-lo.... faz carinho rapidinho, se joga em cima, rola por cima... dá beijinho de esquimó. <3

Lembra o nome das pessoas, associa falas, gestos e coisas dessas pessoas.

Precisa da nossa presença, minha ou do Henrique o tempo todo pra se sentir seguro. Não fica sozinho com outras pessoas sem saber onde estamos. Nunca ficou um dia inteiro longe da gente. Mas já se solta muito mais pra brincar com outras crianças e em parquinhos, ou mesmo pra brincar sozinho.

Gosta de ver televisão, mas tem seus favoritos que variam de época em época:
- Ponyo, uma amizade que veio do mar
- Meu vizinho Totoro
- Panda e seus amigos
- Dora aventureira
- Mecanimais
- Carros
- Como treinar seu dragão
- Wallace e Gromit
- A fuga das galinhas
- Piratas pirados

E já sabe pegar a caixa de dvd, abrir, pegar a midia... depois ligar e abrir a parte de colocar o dvd no aparelho, colocar certinho e fechar... só não aprendeu a escolher certinho o menu.

Tem mudado tudo muito rápido, tanto que nos surpreende todos os dias :D

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Seu filho briga pra dormir? Dorme mal?

Comenta aí pra me consolar sobre sua história...... depois quando me restar alguma energia eu discorro mais sobre nosso caso... vê se vem algum bom humor nesse momento! rs

Pra ter noção, são 2h de luta pra ele dormir e se nega a dormir por tudo tudo... ontem gritou por mais de meia hora, inclusive de madrugada. Hoje enfiou a mão na goela até vomitar.

E a paciência?!

São mais de 2 anos nesse ritmo.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

A natureza da dependência

Na verdade eu queria ter escrito sobre como eu acho ruim um desmame abrupto assim como qualquer outra etapa na vida de uma pessoa ser feita sobre pressão forçando uma coisa além do limites dessa pessoa e como isso gera um trauma e principalmente em crianças e bebês. Mas como ando sem jeito pra parar pra escrever e nas minhas idas pelas blogosfera, achei esse texto que achei muito bom, resolvi publicá-lo aqui.


A NATUREZA DA DEPENDÊNCIA
Recentemente, conversei com uma amiga que teve seu primeiro bebê há seis meses. Essa amiga comentou que iria começar a dar a mamadeira para seu bebê de forma que ele pudesse ter comida sempre que desejasse. O que eu realmente pude sentir foi que ela creditava que poderia, através disso, ensinar seu bebê a ser mais independente e que, por isso, talvez, sentisse que a dependência de sua criança fosse causada por uma deficiência dela. Nota-se que minha amiga partilha das concepções erradas que existem atualmente de que a dependência é ruim e a independência é algo que pode ser ensinado. Mas ai existe um engano. A independência é uma condição que surge da própria relação da criança com a dependência.

Nós temos um preconceito cultural muito grande em relação à dependência. Qualquer emoção ou comportamento que indique fraqueza representa dependência. Isto fica evidente na maneira como nós forçamos nossas crianças a realizarem coisas que estão além de seus limites pessoais. Com isso, estamos afirmando que os padrões externos são mais importantes que a experiência interna da criança. Fazemos isso quando desmamamos nossas crianças em vez de confiar e acreditar que elas possam fazer isso por sua própria conta e na hora certa; quando nós insistimos que nossas crianças se sentem à mesa e comam toda a comida só porque achamos que o alimento que escolhemos é mais saudável e eficiente, em vez de confiarmos, que eles comerão bem, comendo o que está de acordo com o apetite deles; e quando nós os treinamos para a higiene numa idade muito precoce em vez de confiar que eles aprenderão usar o banheiro quando eles estiverem neurologicamente prontos.

Quando nós, que somos pais, assumimos que sabemos o que é melhor para nossas crianças no que diz respeito à experiência interna deles, e que somos nós que temos que lhes mostrar quando e como realizar determinadas tarefas características do desenvolvimento humano básico, nós os ensinamos que os padrões externos são mais importantes e mais precisos do que os que eles sentem e pensam.
Dois estudos científicos recentes refletem este preconceito cultural que despreza a fraqueza e a dependência das crianças. Um dos estudos comparou crianças que iam ser e estavam no colo de suas mães e crianças que foram vacinadas sem a presença de suas mães. As crianças que foram vacinadas na ausência de suas mães choraram muito menos. De posse desses dados, os investigadores concluíram que seria melhor que os pediatras desencorajarem a presença das mães durante vacinação porque as crianças poderiam controlar melhor suas reações às injeções na ausência delas. Obviamente, os investigadores deste estudo foram parciais no que diz respeito às expressões emocionais e acreditaram que a expressão emocional das crianças sob tensão era uma forma de fraqueza.
Minha experiência é bem diferente. Eu notei que meus quatro filhos comportam-se de formas diferentes quando nós estamos em viagens ou estamos longe de casa. Nas viagens, eles controlam bem coisas, se dão bem entre si, e aceitam horas irregulares de sono irregulares ou mudanças na alimentação, mas ao voltar para casa é que as coisas mudam. Em casa, eles brigam, choram, e brincam. Eu acredito que esse é um comportamento normal para pessoas de todas as idades. É comum que as pessoas se unam quando enfrentam uma situação estressante ou então, isolarem-se e mesmo brigarem quando estão em território seguro. Para uma criança, o território seguro é a casa, a mãe, ou o pai.
Então, era perfeitamente normal para aquelas crianças que iam ser vacinadas, chorassem sob a tensão da experiência, na presença de suas mães. A presença das mães dava-lhes liberdade e confiança para que chorassem. A conclusão deste estudo poderia ser: Que é melhor que as mães das crianças estejam presentes quando as crianças forem vacinadas. Assim elas podem controlar melhor a sua experiência de sentir medo, expressando-o.
Um estudo administrado por Margaret Burchinal da Universidade de Carolina do Norte em Chapell Hill, e publicado em fevereiro 1987 na Psychology Today, compararam crianças jovens que foram cuidadas em casa por suas mães desde o nascimento, com outras crianças que haviam ficado em creches desde a tenra infância. Este estudo concluiu que as crianças criadas fora de casa pareciam menos inseguras do que aquelas que haviam ficado em casa com suas mães. Poderíamos discutir que o que "parece" ser insegurança é uma avaliação subjetiva que não tem bases cientificas. Minha experiência diz que a insegurança é uma resposta absolutamente "apropriada" e normal. As crianças jovens são especialmente sensíveis a pessoas novas em seu ambiente, e esta sensibilidade muda na medida em que seu ambiente se altera. Por exemplo, cada um de meus filhos relaciona-se de forma diferente com estranhos. Esta diferença está diretamente ligada com quantas pessoas nós encontramos fora de nossa casa. Meu quarto filho que cresceu fazendo contato com muitas pessoas que trabalhavam comigo na revista, às vezes parece uma criança mais segura do que minha primeira filha que foi criada num ambiente rural, onde era vivia mais isolada.
As pessoas que estudam animais lhe dirão que bebês animais, conhecidos por sua curiosidade, são mais cautelosos que curiosos. Seria a precaução ou a cautela consideradas uma forma de insegurança? Às vezes agimos como se desejássemos que nossas crianças "surgissem do útero", completamente socializadas, e não aceitamos as experiências que elas têm com o mundo e nem suas personalidades individuais. Mas é simplesmente o passar do tempo que desenvolve a socialização. Não há como apressar isso sem causar problemas.
Quando rejeitamos as expressões de fragilidade da criança - comportamento que nós também rejeitamos em adultos - nós criamos uma guerra dentro delas. Em primeiro lugar, nós estabelecemos um padrão arbitrário de comportamento que pretende determinar o que é melhor para que eles possam construir a própria experiência. Por outro lado, nós lhes ensinamos o hábito de rejeitar respostas imediatas e afetivas em favor da razão e do intelecto.
Foi só recentemente que eu comecei a aprender a aceitar as emoções mais "frágeis" de meus filhos. Quando minha primeira filha (agora com 12 anos) era um bebê, eu ficava assustada cada vez que ela se feria. Eu corria para acudi-la porque eu achava que aquela era uma experiência terrível com qual ela não tinha condições de lidar. Minha resposta exagerada ensinou minha filha a acreditar que se ferir, era uma experiência terrível e insuportável. Já com meu quarto filho eu agi diferente. Quando se fere, ele faz um tremendo barulho. Mas eu não corro ou fico em pânico. Eu não tento fixar nele ideias ou sentimentos que são meus. Ela grita e corre, e eu tive que me treinar para deixa-la se arranjar. Aceitando sua resposta emocionalmente rica, e tratando o dano que ela sofreu com carinho e sem indiferença, observei que sua reação emocional "extrema" normalmente é curta. Quando ela pode sofrer sua realidade emocional completa, ela logo fica livre para abandona-la e entrar em contato com outras realidades que vão surgindo nos momentos seguintes.
Certamente, algum controle de nossos impulsos internos é necessário na medida em que vivemos como seres sociais. É através desse tipo de controle que nós aprendemos o que é um comportamento socialmente aceitável como, por exemplo, usar um banheiro, comer com uma colher, e vestir determinadas roupas. Mas quando este controle da experiência interna pelo intelecto torna-se moralista em vez de ser socializada e prática, quando fica muito extremada, ou quando nós insistimos constantemente em fazer nossos filhos a acreditar que nós sabemos o que é melhor para eles, nós lhes roubamos o direito inato e essencial da auto-regulação.
A criança que cresce com essa falta de senso de auto-regulação, desconfiada de si própria e de sua própria experiência interna, pode se tornar um adulto vitimado por hábitos ruins. Quando eu olho à minha volta e vejo a maioria das pessoas lutando com comportamentos compulsivos - comendo demais, sendo excessivamente responsáveis, fumando cigarros, tomando drogas, se matando de trabalhar, se embebedando com álcool ou que vivem em busca de um guru - tentando de algum modo achar a perfeição fora de si próprio ou tentando se esforçar obsessivamente para encontrar a "perfeição".
Eu acredito que estas compulsões e hábitos têm suas origens nas repressões aparentemente bem planejadas da infância. Uma criança a quem é ensinado exercitar o controle se utilizando padrões externos, cria uma divisão interna que gera conflitos entre o que é imediatamente experimentado e o que se supõe que poderia ser. Aprende a acreditar que há um modo perfeito de ser.
Nossa função como pais, é entender e honrar a natureza de dependência na criança. Dependência, insegurança, e fraqueza são estados naturais para a criança. A bem da verdade, estes são estados naturais para todos nós, mas para as crianças - as crianças especialmente jovens - são condições predominantes. E eles serão superados. Da mesma maneira que nós deixamos de engatinhar e começamos a andar, deixamos de balbuciar e começamos a falar, passamos da condição assexuada da infância para a sexualidade da adolescência, nós atingimos nosso fins. Como humanos, nós nos movemos da fraqueza para a força. Nós passamos da incerteza ao domínio. Enquanto nós nos recusarmos reconhecer as fases que vem antes do domínio, estaremos ensinamos para nossas crianças a odiar e desconfiar de sua própria fraqueza, e os introduzimos numa vida cheia de tentativas de reintegrar as suas personalidades.

Eu não posso insistir na importância de confiar em nossos filhos; de confiar inteiramente neles. Ao aceitarmos as fraquezas deles como também as suas forças, suas emoções feias como também as suas emoções bonitas, os seus desastres, como também os seus triunfos, a dependência deles como também a sua independência, estaremos lhes dando um presente para uma vida inteira Eles serão pessoas inteiras que não estarão em conflito consigo mesmo e, o que é mais importante, não estarão em guerra com outros.

É da natureza da criança ser dependente, e é da natureza da dependência ser superada. Odiar a dependência porque ela não é independência é o mesmo que odiar o inverno porque ele não é a primavera. A dependência vai florescer em independência a seu próprio tempo.
Texto de Peggy O'Mara, Editora da revista Mothering (Maternagem)

retirado daqui: http://gaama.bebeblog.com.br/86653/Diga-NAO-ao-desmame-abrupto/

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Segundo aniversário do Linus! (post mega atrasado)

Dia 5 de outubro o Linus completou 2 anos! E dia 6, sábado, fizemos a comemoração, que foi muito legal.

Mas falando por partes, desde o começo:
Primeiro eu não sabia um tema pra festa, queria fazer de construção e afins, já que ele adora uma pázinha, cavar, mexer em pedrinhas e atividades do gênero... depois com o tempo, mudamos de idéia e nos empolgamos muito com a idéia de nos inspirarmos no desenho favorito dele na época, que é o Meu Vizinho Totoro!

E planejamos tudo, uma festa feita por nós mesmos, decoração e comidas... nada foi comprado pronto. Passamos muito tempo envolvidos nessa tarefa, mas foi muito recompensador.

E o que foi feito?
Primeiro, começamos com a decoração, algumas semanas antes...
Fiz dois bonecos Totoros maiores, 5 totorinhos e 4 do branquinho, que não tem nome, mas aparece no filme. Todos em papel machê! Levou um tempão pra ser feito, deu pra nunca mais querer inventar de fazer coisas em papel machê! Depois o Henrique pintou e ficaram uns amores... espalhamos pela sala e as pessoas puderam levar embora no final











E continuando com a decoração, fizemos os Susuwataris, que são como bolinhas de fuligem, que também são bem importantes no filme, eles vivem nos cantos da casa e vão embora quando percebem que a nova família já se instalou lá... fizemos com papel seda e colamos olhinhos de bonecos. Também recebemos ajuda de amigos pra conseguirmos finalizar essa parte! Penduramos com fio de nylon pela sala, muitos muitos deles! (e eles continuam pela sala até hoje).





Fizemos plaquinhas com o desenho de personagens para indicar as comidas, mas como não tenho fotos, vou ficar devendo, vou ver depois de o Henrique tem as imagens em arquivo, pra mostrar como ficaram! E ficaram lindinhas!

E o que teve pra comer?
Bom, decidi dar prioridade pra um cardápio vegetariano, já que muitos dos nossos convidados eram vegetarianos.
E ficou assim:
Para os salgados, aproveitamos que temos churrasqueira e fizemos:
- Espetinhos de cogumelo, tofu e pimentão
- Espetinhos de abobrinha, tomate e queijo coalho
- Milho assado

A parte da churrasqueira, fizemos:
- Pastel de queijo
- Pastel de carne
- Oniguiri (um bolinho de arroz japonês, que não deu muito certo porque eu nunca tinha feito antes, mas comeram tudo)







E doces? Também preferi escolher doces mais saudáveis e ficou assim:
- Salada de frutas
- Gelinho/ geladinho/sacolé de vários sabores, todos de suco natural
- Brigadeiros com cacau (e decorados)
- Bolo de laranja recheado com geléia de morango sem açúcar com cobertura de chantilly e alguns detalhes em pasta americana.

(Comentário sobre o bolo: estava um calor absurdo, o bolo suou todo, e na noite anterior, muitas partes do bolo escorreram! Isso que dá inventar um plano muito complexo sem ter experiência em confeitaria! rs)








De bebida teve suco de limão, suco de maracujá e cerveja.

Os pratinhos e talheres são reaproveitados da primeira festinha e assim serão até se quebrarem!
As toalhas eu só comprei um tecido e cortei no tamanho que precisava... na 25 de março é possível achar muita coisa com preço acessível.

E a festa?
Bom, os adultos comeram e beberam o tempo todo e as crianças brincaram o tempo todo!
Pensando nas crianças, coloquei todos os brinquedos do Linus no quintal, comprei giz de lousa para desenharem e por sorte temos um ótimo quintal, que dá pra todo mundo brincar de tudo um pouco!
As crianças interagiram bastante, ninguém chorou, todos brincaram e dividiram tudo, foi muito legal mesmo!





 


O Linus brincou muito, mas não aproveitou nada da comida, ele que já é cheio de manias pra comer, ficou bem perdido em relação a rotina, tive que dar umas fugidas com ele, pra ele comer o arroz de todo dia rs. Mas tirando isso, pra ele foi bem divertido, foi muito bom ver ele entre tanta gente brincando sem pudores!

E eu e o Henrique aproveitamos pouco da comida também, já que ficamos indo pra todo lado o tempo todo, abrindo a porta pra quem chegava ou vendo se o suco já tinha acabado, se os espetinhos estavam assados... mas gostei de ver que todos estavam a vontade, comendo, conversando... ninguém parecia estar achando um saco e isso já fez tudo valer a pena :D
Pudemos rever amigos e comemoramos o aniversário do nosso bebezão com um clima caseiro e aconchegante, como se todos fossem de casa :D

(Fica aqui um grande agradecimento a todos que nos ajudaram a fazer essa festinha acontecer! Obrigada!)

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Você dá conta do marido?

Eu sempre leio isso nos comentários de outras blogueiras, quando o assunto tarefas e tempo vem a tona, e isso me causa um estranhamento enorme. E não entendo de verdade... eu suponho coisas, mas não entendo.

Se uma pessoa casou, decidiu ter filhos juntos, uma vida juntos, não seria óbvio viverem juntos como um time  e não uma pessoa dependendo da outra?

Acho que existem acordos e designações de tarefas, porque isso também é parte da idéia de sermos um time... mas um dar conta do outro, isso não entre na minha cabeça, acho meio absurdo, admito.

Por exemplo aqui em casa...  a divisão mais geral ficou assim: meu marido trabalha pra pagar as contas e eu fico em casa cuidando do Linus e da casa... e se der eu invisto meu tempo que sobra, que ainda não sobra, em trabalho. Mas isso não significa que o Henrique fica esperando que eu faça tudo em casa e que todos os cuidados com o nosso filho seja só meu, muito pelo contrário, ele faz questão de fazer tudo junto, afinal, moramos juntos, temos um filho juntos, escolhemos essa vida juntos. E acrescenta aí o fato de ser um homem autônomo que sabe se cuidar também faz muito bem pra vida... e eu acho broxante um cara que não sabe cozinhar/ limpar a casa/ cuidar do próprio filho. Acho mesmo. O Henrique poderia facilmente ficar um final de semana inteiro sem mim por perto e ele faria tudo sem nenhum problema... a gente só não faz isso porque nós gostamos muito de estar juntos sempre, já que durante a semana nosso tempo junto é muito pouco. Mas eu sei que caso precise, ele sabe cuidar muito bem dele mesmo, da casa e do Linus. Eu não tenho que dar conta dele, nem ele de mim. Na real, tá mais próximo dele dar conta de mim, já que eu não trabalho, mas nada que não seja possível de acontecer, porque eu tenho total capacidade de trabalhar também.

Esse lance de dar conta do marido é muito machista. E não precisa ser, a não ser que as pessoas que vivam assim estejam satisfeitas. E tem gente que curte mesmo ser dona de todas as tarefas, só acho que não se deve jogar a culpa no marido, já que o desejo de que ele não faça nada não é só dele.

Pra quem não curte, o negócio é botar o marido pra fazer mesmo que ele faça errado, que faça de outro jeito, mas deixe, não opine a não ser que ele vá fazer alguma merda que possa colocar a saúde em risco, afinal a vida doméstica pode ser muito perigosa, com cacos de vidro, gases sufocantes nas misturas químicas de produtos de limpeza e fogo e cortes na cozinha. E agradeça, elogie e dê mais tarefas se ele estiver de bobeira coçando a barriga. E claro, deixe ele cuidar do filho sozinho, mande ele sair sozinho com o filho, mesmo que bebê, se já estiver comendo comida/ papinha em passeios curtos, ou deixe eles em casa e saia você pra espairecer. Aposto que muito desse conformismo machista vem muito das mulheres também, afinal, fomos educadas a sermos assim.

sábado, 8 de setembro de 2012

Ai que orgulho do meu filho.

Momento mãe babona. É, estou numa fase absurdamente babona... o Linus está beirando os 2 anos e está longe de ser terrible, apenas lovely twos!

Sempre leio que com 2 anos as crianças são terríveis, mas o Linus está cada vez mais amor! Não sei se é por conta do primeiro ano infernal que tivemos (sim, foi incomparavelmente pior do que qualquer outro bebê que eu vi ou li a respeito e ainda deveria escrever sobre isso! rs) e assim meu nível de tolerância acabou ficando muito alto, deve ser, ou ele é mesmo um amor!

Agora ele está começando a falar e isso torna a nossa vida absurdamente mais fácil, a gente pergunta e ele responde! Claro que a gente tem a tecla sap ativada, mas a conseguimos minimamente nos comunicar, então mesmo que ele não fale nada, ele sinaliza de alguma maneira com o corpo, ou tenta falar mesmo e é muito fofo. E ele também pede, o que pra alguns pode ser terrível, pra nós é beleza pura conseguir entender o que ele quer, sem resmungação e choro, é muito avanço na nossa vida... porque o Linus nunca foi de esquecer e desencanar, ele sempre foi insistente em tudo que ele queria, mas a gente nunca sabia o que era! Sem contar que a vozinha dele é linda demais, nunca na vida eu pensei que ia achar tão encantador alguém falando errado! Tenho vontade de guardar pra ouvir no futuro, mas ele nunca fala se pedimos ou em frente a câmera...

E comer? Ele come muito bem! Ainda existem algumas coisas que ele não gosta, algumas texturas que não descem bem, mas ele come sem problemas a nossa comida de sempre e come uma quantidade boa! Eu sempre lembro da fase que ele não comia uma colher sequer! Hoje em dia isso não acontece mais, ele pode até recusar alguma coisa, mas só se for alguma comida diferente, então, é só manter a rotina que ele come muito bem, inclusive frutas e água.

E o sono? O sono não tem nem comparações... hoje ele dorme sem mamar e imenda 8h sem problemas! E pra voltar a dormir, é só deitar do lado e fazer um carinho, sem colo, sem choro... nunca imaginávamos que esse dia ia chegar! Mas chegou e é lindo :D

E a amamentação? Hoje ele já entende que não mama mais na rua/ metrô/ ônibus, mesmo que ele queira fora dessas condições, ele não pede, fica um pouco emburrado, mas logo passa... e ele também entende que só mama 2x por dia e não pede mais que isso, às vezes passa o dia com uma mamada só. Ele compreende as regras e respeita! Acho isso um avanço incrível... antes, até pouco tempo atrás, ele mamava de 2h em 2h e dava chilique sempre pra mamar... a amamentação já estava virando um problema pra mim, mas ele entendeu bem a nova rotina :)

E a socialização? Ele ainda é bem tímido e tem seus momentos, mas num geral está mais solto, se permite estar com outras crianças nos parquinhos sem problema, já entende o que é se despedir, o que é carinho, sabe esperar, num geral entende que as coisas tem uma ordem e ele é bem mais calmo, bem menos chorão e bem menos manhoso e isso acho que se deve a escolinha.

E as manhas? Estão menores e menos frequentes! Ele tem consciência do que ele faz que é certo ou errado, do que achamos legal ou não e por conta disso, ele mesmo se porta de maneira melhor e mesmo que alguma coisa desande, é um choro mais rápido e é mais fácil acalmá-lo.

Por tudo isso, estou muito orgulhosa do meu pequenininho!

terça-feira, 4 de setembro de 2012

A bola roubada

A gente tinha uma bola que ficava no quintal, nunca guardei dentro de casa... daí que um dia senti falta dela e imaginei que o menino vizinho tinha pego ela, afinal já fazia alguns dias que ele estava pulando o muro que junta minha casa com o terreno baldio aqui do lado... mas não quis falar nada sem ter certeza e de qualquer maneira, era só uma bola... eu estava mais preocupada com o menino.

Mas antes de continuar a história, vou falar sobre esse menino. Ele tem uns 9 anos de idade e tem uma irmã de uns 6 anos de idade, eles moram numa casa onde moram 26 pessoas, todos funcionários de um restaurante aqui perto, a maioria deles são homens e eu nunca vi a cara da mãe deles. A casa é um lugar onde ninguém limpa, cuida ou minimamente tenta manter organizado, já vi um dos caras jogando bituca de cigarro pela janela, já vi todo tipo de lixo no quintal deles, dá pra ver a distância o lixão que eles acumulam. Nunca vi ninguém conversando ou brincando com essas crianças.

Continuando... daí que sábado estávamos voltando pra casa a tarde e eu vi o menino e a menina brincando com a bola no quintal deles, daí era fato, ele tinha pego a bola, bom roubado a bola mesmo. Daí decidi que ia falar com ele.

Na segunda quando daí pra levar o Linus na escolinha, eles estavam no quintal e eu chamei e disse que queria falar com ele, daí ele quis empurrar a irmã, eu insisti e ele veio. Daí eu disse que sabia que ele tinha pego a bola, que ele podia pedir, que a gente emprestava, que não era problema... ele só soube insistir que não foi ele, que foi outro menino, então eu disse que não importava quem  foi, mas que era pra ter pedido, pra ele dizer pra quem pegou, que da próxima, pedisse, que não tem problema nenhum em pegar emprestado, mas pegar assim não podia. Enfim... acho que não cheguei em lugar nenhum... e fiquei pensando nisso tudo...

Pensei no quanto ele deve estar acostumado a receber a culpa por qualquer coisa, que é automático pra ele tentar se esquivar, que ninguém nunca deve mesmo conversar com ele e acreditar na capacidade dele de explicar e escutar os fatos e fazer acordos... e também pensei na minha falta de jeito, na minha defensiva de não fazer nada se vejo a outra pessoa incomodada com alguma coisa que fiz... porque sério, eu poderia ter insistido, ter sido mais afetuosa, mas eu senti que o menino estava desconfortável e eu só queria sair correndo e me sentindo mal por não ter resolvido alguma coisa e só ter sido mais alguém que o acusou de ter feito alguma coisa errada.

No fim das contas ele não assumiu que a bola estava com ele, nem devolveu obviamente. Eu também não pedi de volta, e o assunto ficou por isso mesmo.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Sobre respeito, valor e individualidade.

Hoje eu li esse artigo na internet vi que muita gente comentou e tal, de muitas maneiras e me deu vontade de escrever no que isso me fez pensar.

Daí que eu acho essa atitude do pai uma coisa legal, assim como um pai também não usar saias também pode ser legal... a questão não é uma pessoa do gênero masculino estar usando uma roupa tradicionalmente do gênero feminino. Pra mim, vai muito além disso, porque afinal de contas, é tudo pano.

É a sensibilidade de não criar um monstro em cima de uma brincadeira, de uma curiosidade que o menino teve, foi lutar contra todo o preconceito que surgiu em volta de um vestido, afinal, é só um vestido, como disse antes, é uma roupa e pode ser usada de várias maneiras, qual o problema nisso? Não podar esse querer infantil é importante pra criança se permitir explorar e se conhecer, isso pra tudo, se a criança quer comer com as mãos, por que não? Se ela quer usar a colher pra cavucar a terra do jardim, por que não? Se a criança quer escolher a roupa dela, por que não? Dá pra entender? Essas atitudes não desrespeitam ninguém, não vão atrapalhar o próximo nem vai colocar em risco a saúde de ninguém.

Mas é claro que não é só isso e pronto, a sociedade não funciona assim, você ser assim é ir contra a regra da maioria... e nisso, mesmo sendo a favor das escolhas do filho, é importante explicar sobre a cultura de onde vivemos,  sobre os estranhamentos que acontecem, sobre outras culturas que fazem diferente e como as pessoas convivem com as diferenças. E sim, é tudo um ponto de vista, o "normal" é só um ponto de vista... normal pra mim é não me depilar, normal pro meu marido é usar colares e pulseiras. Pra muitos outros o normal é oposto, e tudo bem, cada um tem uma individualidade e é importante cultivar e respeitar cada peculiaridade que carregamos porque é isso que nos faz felizes, é sendo genuínos que abrimos caminhos para nos encontrarmos com pessoas com quem temos afinidades, com quem faremos futuros projetos, com quem vamos nos divertir, compartilhar histórias e quem sabe, fazer diferença no mundo. Não há nada que caminhe bem entre pessoas que não se gostam... eu penso assim.

E essa coisa de pessoas que não se gostam, também é parte da vida que isso aconteça né? Mas é importante que as pessoas, apesar das diferenças, se relacionem com respeito. Porque nunca sabemos os valores das pessoas sem que a conheçamos a fundo e isso nós só fazemos com poucos, com a grande maioria, ficamos no superficial, por milhares de motivos, e nisso acho importante sempre fazer o exercício de lembrar que tudo nessa vida, que não prejudique ninguém, é válido, é verdadeiro... pode não ser a nossa maneira de lidar,  mas é a do outro, e é valida, é verdadeira e não está fazendo mal a ninguém.

Aqui em casa somos uma minoria, e sabemos muito bem o que é ser alvo de uma sociedade que só considera certo uma única maneira de ver e viver a vida, então pra nós, essa questão é seríssima. Com certeza fazemos questão de ensinar o Linus o valor de respeitar a individualidade das pessoas.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Coletor menstrual

Passei 2 anos e meio sem menstruar e quando voltei a usar os absorventes tradicionais e mesmo o ob, me senti completamente desconfortável e com nojo de sentar e sentir o molhadinho, de andar e sentir o sangue seco nas bordas... e mesmo o ob, que vaza e fica com o cordãozinho molhado! Quem é mulher, sabe como é... enfim, é desagradável...

Daí que no meio desse tempo todo sem absorventes na minha vida eu tinha ouvido falar no tal do coletor menstrual e achei nojenta a idéia de puxar um copinho cheio de sangue! Achei que seria uma grande lambuzeira, que ia voar sangue pra todo lado... passei um bom tempo pensando o quanto essa idéia era um lixo nojento. E esqueci. Até que menstruei e convivi com os absorventes de novo.... e reconsiderei o coletor menstrual. Afinal, comentam por aí que os absorventes comuns possuem alguma química que faz o fluxo der mais forte do que ele realmente é, assim como aumentam o odor e o coletor, por ser de silicone, é simplesmente um copinho que não influencia em nada. Daí eu investi, é meio caro a princípio, mas se bem cuidado, dura 15 anos e eu comprei botando fé que ia ser legal, apesar do estranhamento.

E foi assim, no começo eu estranhei muito colocar  e tirar, tive que cortar um pedaço da haste que fica embaixo pra ajustar melhor, experimentei posições diferentes pra colocar e tirar.... coloquei e tirei várias vezes até pegar o jeito, mas no terceiro dia eu já estava especialista no negócio! É preciso estar a vontade, relaxada e claro, não ter nenhum pudor de ficar enfiando o dedo na vagina. Aliás, falando disso com outras mulheres, acho que elas realmente tem pudores com a própria vagina. É preciso perceber como ela é, como se contrai e relaxa, e sim, precisa colocar o dedo um pouco lá dentro. Como eu fico em casa, é mais fácil, eu tenho a pia logo do lado da privada e já lavo na mesma hora, pra quem passa o dia fora, é possível descartar o sangue na privada e secar o excesso com papel mesmo.

Agora sobre o fluxo... há quem pense que aquilo vai vazar muito rápido, eu mesma pensava. Afinal um ob vazava comigo em 4 horas. Mas quando eu tirava o coletor em 4 horas, via que não tinha enchido nem metade do copinho! Isso no dia de maior fluxo! E eu fiquei muito surpresa com isso... a noite coloquei e só tirei no outro dia, 12hs depois e de novo, nem metade do copinho! Vi que eu poderia passar 12h sossegadamente sem preocupações, o sangue não é metade do que parece ser... e sem cheiro! Sem vazamentos, sem desconfortos. Se bem colocado, não se sente nada. muitas vezes eu esquecia que estava menstruando. Achei ótimo. Recomendo! É limpo apesar de não parecer, com ele fabricamos menos lixo, aprendemos sobre nossos ciclos, cheiros e cores, sobre nosso corpo. E sem o desconforto constante dos absorventes comuns. E podemos espirrar menstruadas sem sustos! rs

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

As palavras do Linus

Aqui vão algumas palavras do Linus:

Amaié -  amarelo
Vmei- vermelho
Aszul -azul
Sêta - senta
Vanta - levanta
Bem - vem
Góti - gosto
Tó - tó (quando oferece pra alguém)
Sau - tchau
Mê - comer
Mamão - banana
Ufa- uva
Xii - mexerica
Aois - arroz
Baba - batata
Baim - banho
Naiis - nariz
Oii - olho
Oiê - orelha
Boca - boca
Deti - dente
Bê - cabelo ou cabeça
Pé - pé
Mei -meia
Papato - sapato
Pato - pato (que ele dorme abraçado)
Sá - chá
Ága - água
Não - não
Xim - assim
Bem cá - vem cá
Num qué - não quer
Cainho - carrinho
Caím - Carin (a gata)
Maí - Marrí ( a outra gata)
Taxo - cachorro
Pexi - peixe
Bóin - bolinha
Pan - panda
Totô - Totoro
Cáo -carro
Úix - luz
Cuiu - escuro
Vovó
Mamãe
Papai
Tio


E tem mais todo dia, mas só me lembro dessas agora

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Linus e a escolinha

Antes da escolinha, o Linus passava o tempo todo comigo, como o Henrique chega tarde do trabalho, ele só ficava com o Linus por 1h de manhã... e quando chegava, o menino já tinha dormido... basicamente, toda a vida social do Linus era eu, porque por mais que eu saísse com ele, não tem nenhum lugar durante a semana que tem crianças pra ele brincar,  mesmo em parques aqui perto. Parece que só são frequentados no domingo mesmo...

Daí que eu não tinha mais idéia nem saco de brincar com ele o tempo todo, tanto porque ele não estava nada colaborativo e tudo entediava ele muito rápido (acho que ele estava era entediado de mim, apesar do grude). E eu também estava em de saco cheio de não fazer mais nada o dia inteiro além de tentar distrair ele sem sucesso. E nisso decidimos que ele iria pra escolinha por meio período.

Daí que decidimos pela particular porque a pública tem fila de espera, menos flexibilidade de horário e era mais longe. E fomos visitar nossas 2 opções aqui perto e tinha que ser perto porque eu levo e busco ele a pé.

Nas duas visitas levamos o Linus pra conhecer a escolinha junto com a gente, pra ver como ele reagia dentro do ambiente. A primeira ele ficou maluco de alegria, não quis sair do parquinho, correu pra todos os lados e logo de cara já fez charminho com as tias. A segunda ele ficou impaciente e não quis sair do meu colo. E claro que escolhemos a primeira, por esse e váááários outros motivos. O Linus sabe escolher bem! rs

Na primeira semana ele ficou só 1h por lá e assim seguimos a adaptação... sempre chorando na estrada e meio emburrado na saída mas nada além do normal. Hoje em dia ele faz bico na hora de entrar mas saí sorrindo e mandando beijo pra todo mundo!

E o que mudou?
Bom, ele ficou absurdamente incomparavelmente muito mais colaborativo, espera sem chorar, se envolve nas brincadeiras, gesticula mais quando quer pedir alguma coisa, coisa que antes era uma resmungação sem fim, agora ele aponta, tenta falar ou pega por ele mesmo e traz pra gente. E engatou a falar muitas coisas, mas acho que isso já ia acontecer de qualquer jeito. Hoje eu posso estar por perto sem que ele venha se pendurar e chorar nas minhas pernas! Dá pra brincar junto e fazer a brincadeira render, ele se concentra mais em tudo e na presença de outras crianças ele brinca junto sem que eu esteja do lado colada nele... antes ele não queria nem sair do colo e chorava se chegassem perto dele! Agora ele corre junto, se joga, nem liga se esbarram nele... gosta de imitar os mais velhos! Enfim, ele destravou e nós achamos lindo!

E eu tenho tempo pra mim, pra cuidar da casa, pra pensar em trabalho e em mim mesma. E nisso, ficar com ele não é mais um tédio, muito pelo contrário... agora é muito mais amor e muito menos frustração.


terça-feira, 24 de julho de 2012

Um pouco de tudo.

Muita coisa acontece em nossas vidas mas eu ando sem muito pique de escrever.

Mas assim, vou comentar por cima, só pra constar, depois eu sei que vou achar legal ter o registro.

- Fizemos o Plano Gordon, e pela primeira vez o Linus dormiu por 8h seguidas e dormiu sem precisar de colo ou peito! E comemoramos muito, mas na semana seguinte ele ficou resfriado e tudo desandou e agora ele já está melhor, mas voltou a acordar várias vezes, agora de 3h em 3h mais ou menos (melhor que antes) e consegue dormir acalmando no colo e deitando junto na cama, demora, mas ainda é melhor que antes.

- Faz umas 3 semanas que o Linus vai pra escolinha no período da tarde, ele sempre chora na hora que deixo ele lá mas nunca quer ir embora na hora que busco.... vai entender.

- Ele finalmente engatou a falar e já fala muitas coisas, cada dia uma palavra nova, que nem sempre ele engata a falar, mas várias ele entende bem o significado e fala sempre. Outro dia ele pegou um livrinho que tem 5 canetinhas juntas, daí tinham só quatro e ele ficou olhando e soltou "miu!miu!"...  como assim ele já sabe que quando não está lá é porque sumiu? rs E ele gosta de jogar as coisas e dizer "caiu!" Já fala o nome das gatas e tá muito beijoqueiro. Hoje do nada ele veio do meu lado e falou "bem?" e me deu um beijo. Só amor.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

quinta-feira, 28 de junho de 2012

O sono do Linus

O sono do Linus é uma questão na nossa vida. A gente nunca tinha pensado muito em sono de bebê, não estávamos preparados pro que nos esperava, até hoje estamos sempre tensos e meio traumatizados! rs

Quando ele nasceu, ele mamava e logo dormia, ele ficava no carrinho sem problemas e tinha o sono pesado, acordava de 2h em 2h pra mamar e assim era, sem grandes problemas, ele não chorava muito a não ser quando mexíamos nele pra trocar e dar banho.

No segundo mês o negócio desandou... foi o pior mês dele definitivamente! Ele chorava praticamente o tempo todo, sem exageros! Ele estava sempre chorando e eu que nem zumbi tentando acalmá-lo o dia inteiro. Era colo, era sling, era música, era compressa quente, era peito, era shantala, era banho submerso, era cama compartilhada... ele não aceitava nada! Nada! Ele se esgoelava, ganhou pouco peso porque quase não mamava, quase não dormia, nada ajudava! E foi quando eu busquei ajuda na internet e cai nesse mundo de blogs de mães - eu estava desesperada, fedida, magra, com prisão de ventre, com fome, suja com o mesmo pijama a semana toda o tempo todo! Sei lá como sobrevivi, mas sobrevivi e finalmente a luz no fim do túnel apareceu, eu encontrei o Dr. Karp e seus conselhos sobre a exterogestação e foi o que nos salvou! Não... ele não dormiu placidamente nem virou um bebê calmo e dorminhoco... mas ele conseguia voltar a dormir por 2h seguidas e todos aqueles truques ajudavam ele a parar de chorar pelo menos um pouquinho! E assim eu ficava com ele no sling em estátua sentada no sofá até a próxima acordava... ele a partir daí não descolou mais, era tentar botar no berço que era o berreiro... e pela nossa preservação, eu ficava colada porque senão ele não descansava nada e nem eu... foi aí que todas as nossas manias com ele surgiram.

Com o tempo ele foi parando de chorar o tempo todo e recusou de vez o pacotinho (a gente chama de pacotinho aquele jeito de enrolá-lo no cueiro) aos 4 meses... nesse ponto a cama compartilhada já estava firme e forte, ele acordava, eu dava o peito, ele dormia e eu dormia, todos dormíamos enfim (antes o pai também acordava de madrugada pra balançar porque nem no peito ele dormia).

No meio disso tudo eu descobri o Soluções para noites sem choro e li praticamente tudo que tem lá, comprei o livro e segui o plano... anotei todos os horários, mudei rotina... e melhorou, ele ainda acordava a cada 2h mas imendava com as mamadas e com a rotina eu já sabia quando era choro de sono ou de fome... os intemediários eu nunca soube, era sempre tentativa e erro. rs. Mas assim eu conseguia evitar dois tipos de choradeira e isso foi outro avanço.

E assim continuamos... depois de 1 ano tentamos (e ainda continuamos) com a homeopatia que parece que não nem cócegas, mas damos mesmo assim. Com o interesse dele criamos o hábito de ver livrinhos antes de dormir e colocamos uma música de fundo contínua a noite toda pra abafar os sons externos. Se faz o sono dele ser melhor eu não sei, mas ajuda a sinalizar que a hora de dormir está pra acontecer, ele mesmo pede os livrinhos e a música e quando está cansado já sobe na cama, deita e pede pra mamar e quando é o pai que o faz dormir, ele pega um patinho de pelúcia e vai pro colo.

Nós nunca saímos a noite ou atrasamos os horários da rotina de sono dele (incluindo as rotinas de soneca), exceto raras exceções de atraso de no máximo 1h, que foram o caos... de acordadas de 2h em 2h, ele vai de 40 em 40 minutos até o dia seguinte.

Nas noites boas ele imendava 3h seguidas de sono e em umas 2 vezes ele dormiu 4h seguidas.

As sonecas sempre foram curtas, 40, 45minutos... que eu imendava com peito pra ele dormir mais 40 minutos, mas já faz alguns meses que ele não imenda mais. Então fica só com os 40 minutinhos.

Eu também sempre tentava fazer ele fazer as sonecas no colo ou no carrinho, mas nem sempre tinha sucesso. Então ia pro peito. Tudo pra preservar o sono dele, pra que a noite não fosse o inferno! rs.

Daí que isso estava se tornando insustentável... ele ficou grande, pesado e cada vez mais difícil de pegar no sono, cheguei a ficar com ele no peito por mais de 1h até eu conseguir sair da cama sem que ele acordasse... é bem absurdo, mas era a única maneira que ele dormia... a gente deitava na cama, ele mamava deitado e quando ele dormia, eu saia silenciosamente.

Então decidimos que faríamos o desmame noturno...  e uma vez deixei ele a noite toda com o Henrique, e ninguém dormiu nada, se dormimos 3h foi muito, todos ficamos cansados e deprimidos e desistimos.

Nisso eu achei o plano de desmame noturno do Dr. Gordon e simpatizei... e desde semana passada estamos com ele e os resultados estão sendo incríveis! Mas isso é pra outro post!

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Pelo parto com amor.

Tá rolando toda uma movimentação a favor do parto ser uma decisão genuína da mulher... que eu acho muito certo! Daí resolvi falar disso também, porque isso é um dos assuntos que mais marcaram minha vida. Eu que nunca pensei sobre isso, depois de grávida, só sabia pensar, conversar e ler sobre isso. Não quero ser militante, não quero ser pregadora de verdade alguma, aliás, acho até difícil lidar com tudo isso porque nas minhas decisões, sou muito convicta, mas também sei que a minha escolha é a minha e de mais ninguém, que não cabe a mim dizer o que é melhor para o outro... mas não há como não tentar espalhar a sementinha de nossas próprias verdades por aí.

Já me deparei com várias situações diferentes, de pessoas que eu queria poder ajudar ou interferir, mas não cabe a mim mudar e sim a pessoa estar disposta e as pessoas mais próximas também e esse é o grande calo desse assunto! Porque não é dizer que tem um artigo medico que diz que o normal é melhor e o caramba sendo que a experiência de vida daquela pessoa a leva pro extremo oposto. É preciso muito mais que um relato de parto e alguns artigos médicos pra transformar uma pessoa. É preciso que exista uma acolhimento maior, é preciso que as pessoas que cercam a vida de uma grávida estejam apoiando com amor, que o pai da criança esteja disposto a passar pela experiência junto, é preciso que a mulher se sinta cuidada e amada, que seja encorajada com boas energias todos os dias da gestação... é o que eu acho.

Por exemplo, tenho uma prima que raramente vejo, mas a vi grávida e soube depois que ela teve uma cesárea agendada, e eu me lembro dela comentando bem daquele jeito que médico fala "ah, vamos ver, quero normal, vamos ver se dá"... opa pera lá, não seria o caso, de quem realmente acredita nisso dizer "vai ser normal, não tem porque não ser, estou tão bem, estou esperando o melhor", bom pelo menos era assim que eu pensava e assim tive meu filho pelas vias naturais. Bom, não sei bem o que rolou com ela, mas ela com certeza não foi envolvida a favor da causa pelo médico, pela família, pelo marido e por ela mesma... por sermos da mesma família, eu sei que ela ouviu que a cesariana é melhor por muitos motivos e motivada pelo médico, assim o fez sem grandes questionamentos. Não to crucificando não, mas é isso que acontece com a grande maioria das mulheres, não é mostrado a elas todas as possibilidades e sim só um lado da história, que é sempre o lado de que vai ser mais rápido e indolor. (que na real depende da maneira que se vê, pra mim, por exemplo, uma cirurgia seria uma dor profunda). Mas isso também acontece por um outro motivo, que é a construção desse mito, o que me faz lembrar da minha vizinha, que teve seu filho em hospital público, em um parto normal... onde o "normal"é na verdade um abandono da mulher em trabalho de parto, onde todas são deixadas sozinhas cada uma em sua maca com seu sorinho esperando os 10 cm. Parece mais um campo de concentração de tortura a parturientes! Não é a toa que as mulheres tem tanto medo desse momento. Não é a toa que essa minha vizinha queria tanto uma cesárea, ela que chegou no hospital sem dilatação, com a bolsa estourada, teve o parto induzido, sem acompanhante, com outras grávidas em condições similares, sem saber o que acontecia com o próprio corpo, sem alguém que a acalmasse, sem que pudesse caminhar, comer, gritar, sem intimidade, sem carinho, sem nenhum esclarecimento e só sendo tratada de maneira invasiva com hormônios artificiais e exames de toque dolorosos um atrás do outro pra na hora final um homem qualquer pular em cima da barriga dela pra expulsar o bebê pra fora! Veja bem, isso só pode ser terrível  e foi aí que as cesareanas ganharam força! É todo um sistema machista que não tem o mínimo olhar para o momento delicado que é o parto. Agora quem convence essa mulher que o parto pode ser lindo? Eu ainda não consegui! rs

E sabe o que eu acho? Eu acho uma bela merda que seja assim... eu penso no adolescente que sonhou em ser médico, que estudou que nem desgraçado pra passar no vestibular, que aguentou tanta coisa na faculdade e chegou finalmente ao seu consultório pra mal olhar na cara da paciente e não esclarecer absolutamente nada e se achar no direito de decidir uma coisa tão crucial na vida de uma mulher. Será que era mesmo esse o objetivo? Acho que o nosso sistema de educação, de saúde, a maneira que se desdobram as relações familiares e socias nos desviam dos nossos sonhos e nos deixam tão desgastados que lutar pelo sonho é muitas vezes uma luta que abrimos mão porque é mais fácil, mas rápido, porque "precisamos" pensar em nós mesmos, em ter cada vez mais coisas.... mas todas essas coisas se tornam tão vazias, que quando nos damos conta, esse vazio já tomou conta das nossas vidas, tudo parece não ter mais importância! É um perigo! Precisamos rever tudo que acreditamos e nos relembrar todo dia daquilo que queremos semear, daquilo que queremos pra nós e para os outros, e nunca deixar isso se perder e é essa a nossa causa do parto, de espalhar informações para que cada vez mais mulheres tenham condições de terem partos coerentes com seus desejos mais íntimos, de maneira clara, conhecendo todos os lados da verdade! Porque o justo é que nós mesmas possamos decidir o que é melhor pra nós e para nossos filhos.

domingo, 17 de junho de 2012

Receita em clima de festa junina

Aqui vai uma receita muito boa de pé de moleque!

Não para os pequenos... pros grandes comedores de açúcar mesmo!

Peguei a receita de um livro do Leite Moça, que tenho há anos e mudei um pouquinho a receita que originalmente é com rapadura, mas a minha é com açúcar mascavo.

Pé de moleque com açúcar mascavo.

Ingredientes:

2 xícaras de chá de açúcar mascavo
1 xícara de chá de açúcar refinado (ou cristal)
400g de amendoim sem casca e sem sal
1 lata de leite condensado
1 colher de chá de bicarbonato de sódio
manteiga para untar

Modo de preparo:

- Leve ao fogo, numa panela grande, o açúcar mascavo com 1 xícara de chá de água e deixe até derreter
- Junte o amendoim e o açúcar refinado e deixe até a calda ficar bem grossa, mexendo sempre (cerca de 15 minutos)
- Junte o leite condensado e o bicarbonato e mexa por mais 10 minutos
- Retire do fogo e despeje a massa sobre uma superfície lisa e untada com manteiga (mármore, tábua de madeira ou assadeira grande). Se desejar, alise a massa com rolo para massas untado, deixando a massa na espessura desejada (eu só jogo na assadeira e dou uma espalhadinha com a colher). Depois de frio, corte em quadradinhos ou losangos.


Fica mais molinho que os que a gente compra e é uma delícia! É fácil de fazer, só precisa ter o braço fortinho, porque tem que mexer o tempo todo.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Quando juntamos bebês

Esse fim de semana viajamos prum lugar onde tinham mais 3 bebês. O Tiê, de 1 ano  e 10 meses, o Samadi que acho que tem 1 ano e meio e o Luis Felipe que tem um pouco mais de 2 anos. Daí juntou uma turminha de pititicos muito legal. Todos eles estavam meio que no mesmo estágio, mesmo com idades diferentes...  cada um criado de um jeito bem diferente do outro. E claro, um bem diferente do outro!

O legal de ver crianças de idade próxima interagindo, ainda mais nessa idade é ver como eles se resolvem... eles ainda não falam e claro, não sabem argumentar, mas cada um faz questão de impor seu jeito e ao mesmo tempo querendo interagir com o outro! O Linus era de longe o mais mocinha, mais acanhado, mais delicado de todos... deve ser porque só ele tinha essa rotina só com a mãe...e nessas ele acabou apanhando de todos... era chorar que o Tiê batia mais, aliás, o Tiê era o mais moleque, já tinha perdido muito da cara de bebê fofo e já parecia bem molecão... O Samadi era menorzinho, mas se mexiam com ele, ele já revidava com murrinhos, mas era um bebê muito fofo e falante! Apesar de ser mais novinho, era o que mais falava. O Luis Felipe eu vi menos, mas ele era na dele e muito sorridente, brincava com todos, como já frequentava a creche, já estava a vontade com a situação de compartilhar o espaço e a atenção dos adultos.

Uma coisa muito engraçada que acontecia entre eles era que eles sempre acabavam brincando de siga o mestre, eles estavam sempre se imitando, correndo um atrás do outro, um querendo a mesma coisa que o outro! rs Eu achei muito engraçado, as vezes um pouco caótico, mas num geral muito divertido... parecia mesmo que eles se entendiam e estavam fazendo alguma coisa mirabolante que só eles entendiam. Fiquei lembrando de um desenho que eu assistia quando era criança, "Os anjinhos".... era muito daquele jeito!

Estava muito frio e chuvoso, tinha muita lama, passamos frio, mas valeu a pena a vivência entre bebês que é ainda tão rara pro Linus. E pra gente foi bom ver que ele é carinhoso com os outros e que ele gosta de estar entre outros bebês, o que me dá mais segurança com a idéia de colocá-lo na escolinha. Acho que agora ele já está mais pronto pra isso.

Foi ótimo vê-lo brincar com os outro pititicos!

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Maternar é fácil ou difícil?

Olha, eu não sei dizer exatamente... assim, ao mesmo tempo que é muito normal como conviver com qualquer outra pessoa, com altos e baixos, também tem o lado de que essa pessoa é uma pessoinha sem moral e julgamentos que depende dos seus pra se adaptar ao mundo ao redor. E isso pesa muito... pesa porque se você parar pra pensar, isso é uma coisa boa, que todos desejam, mas não, sabe? Ninguém quer ser julgado, cobrado ou algo assim, mas como mãe você cai nessa condição e não é tão legal assim... não é porque nessas, das duas uma, ou você fica noiada que ele vai aprender tudo de você então você precisa de mais auto-controle do que você já teve na vida toda... ou você vai se permitir comportamentos que você nunca teria com mais ninguém.

Na verdade estou falando isso porque hoje eu fiz uma coisa que eu nunca fiz, e pensando a respeito, me liguei que só fiz isso porque era com o Linus, por conta disso tudo que acabei de falar e depois me arrependi, sei lá... as consequências não são legais. Enfim, o caso é que o Linus jogou um caminhãozinho de madeira no meu pé descalço e eu fiquei puta porque doeu desgraçadamente e peguei o brinquedo e joguei longe e ele se espatifou. Depois o Linus chorou muito e muito confuso e soluçando e gaguejando foi recolhendo as partes e me dando, como se eu fosse milagrosamente juntar tudo de novo... foi triste, mas ao mesmo tempo eu só fiquei meu pasma com a minha reação e estou pensando nisso até agora... sabe, ele anda jogando coisas e batendo com as coisas na gente e não adianta muito falar que não, no máximo adianta tirar das mãos dele a troco de choro e segurar-lo pra ele não dar tapas na gente com as próprias mãos... daí há aquele pensamento de que se ele ver uma reação dessa ele vai entender que dói, que faz mal de alguma maneira agredir alguém. Péééé! Errado, muito errado, porque só por hoje eu já pude ver que ele ficou ainda mais frustrado e quis bater muito mais, como se aquela cena toda estivesse mostrando que quando nos sentimos mal, temos o direito de destruir alguma coisa. Daí fiquei pensando nessa minha derrapada maternal... por quanto tempo isso vai ecoar no comportamento dele, se vai passar ou vai ser um desses comportamentos subconscientes que temos pelo resto da vida... é, eu vou muito longe! Sou muito preocupada com a maneira de mostrar a ele como se relacionar com o mundo e eu sei que eu mesma não sou um sucesso social! Tenho problemas que nem eu sei dizer e não queria que ele tivesse tantos quanto eu.

O caso é que maternar não tem manual, isso que eu fiz, pra mim significou muita coisa, pra outra mãe pode ser corriqueiro... e isso não quer dizer que o filho de um ou de outra vai ser uma pessoa melhor ou não, tanto porque as variáveis são tantas e a gente acha que tem algum controle, mas tem tão pouco! Quantas pessoas conhecemos que cresceram na mesma casa, são indivíduos tão diferentes entre si?

Acho que o difícil é a nossa relação com o que nos comprometemos, com o que idealizamos e não exatamente nossa relação com nossos filhos... a relação com os filhos é fácil, difícil é lidar com nossos monstros pessoais. Toda dificuldade brota de nós mesmos e não do outro. Será?

terça-feira, 29 de maio de 2012

Passeio semanal

Eu finalmente tomei vergonha na cara e elegi um dia da semana pra sair com o Linus, com companhia ou não, frio ou sol, nós vamos ao parque.

É fácil mas não é, fazendo isso eu mato a soneca da tarde dele e isso pode se tornar um problemão a noite, como aconteceu da primeira vez que ele ficou acordando de 40 em 40 minutos a noite inteira! Sim, se bobear isso acontece com a gente e não precisa de muito! E tirar a soneca lá é outra coisa que ele não faz, já tentei, mas o parque é muito mais interessante que o cansaço dele. Da última vez ele dormiu no ônibus no caminho de volta, as 17h (detalhe que a hora de dormir dele é as 19h30 - outro problema rs)

Mas por conta de priorizar demais a rotina de sono dele nós quase não saímos de casa pra passeios desse tipo e eu estava sentindo falta de sair, ver gente, sabe? Ir no mercadinho não conta!

Acabei decidindo ir a tarde porque assim ele almoça direitinho e é mais fácil lanchar fora que almoçar e de qualquer maneira ele também tira soneca de manhã, então de qualquer maneira ele ia perder uma soneca.

A nossa sorte é que moramos perto do Parque da Juventude, ao lado do metrô Carandiru, que é uns 20 minutos de casa, de transporte público (considerando a caminhada em passos de Linus). Antes eu considerava ir no horto florestal, mas é mais longe, achei que ia me cansar demais (e ia mesmo). Eu não botava muita fé nesse parque, vendo de fora ele parecia meio vazio, sem sombras, só o cimento... mas engano meu! Ainda bem! Na real, é um parque bem legal... tem uma biblioteca com um espaço para bebês com vários livros legais, pufes e mesinhas e cadeirinhas, tudo na altura dos pequenos... tem também fantoches, teatrinhos e bonecos de dinossauro. E quando o Linus começa a encher o saco é só sair que tem todo o resto do parque... lá fora tem 2 parquinhos que ele não gosta muito, mas tem areia pra ele cavar, que ele adora... tem também pontes, caminhos entre as arvores e entre as ruínas que ele sempre faz questão de passar... lá na outra ponta do parque tem várias quadras sempre ocupadas com muita gente jogando basquete, futebol, vôlei e tênis e também uma pista de skate que ele também adora assistir... e o mais legal de tudo pra ele é uma estátua de peregrino sentado! Ele senta do lado, quer sentar no colo, quer dar comida... acho muito engraçado! Ele sempre lembra e que ficar um tempinho sentadinho lá, rs.

Sobre banheiros e trocadores eu não sei dizer porque nunca usei, sei também que tem poucos bebedouros e o restaurante é um tristeza de ruim, os piores salgados e pão de queijo que já comi! Mas eu sempre levo o lanche de casa, então tudo bem ;)

No fim das contas o Linus nunca brincou com outras crianças lá porque quase nunca tem bebês e crianças durante a semana, mas só o passeio mais longo, num lugar diferente onde acontecem coisas diferentes já vale muito a pena. Ter contato com a civilização faz parte do nosso exercício de saúde mental! rs

Eu chego cansada porque várias vezes tenho que pegá-lo no colo, subir a ladeira na volta com ele e a mochila... mas ainda sim, vale a pena. ;)

Recomendo.

sábado, 19 de maio de 2012

Pequenas declarações de amor

Outro dia eu estava no quintal estendendo a roupa no varal e o Linus tava lá mexendo numas pedrinhas... daí eu nem tava olhando muito e ele começou a parar na minha frente pra chamar atenção estendeu as mãozinhas pra eu pegar três floresinhas que ele colheu pra mim! Daí eu peguei, agradeci e coloquei em cima da bancada e ele ficou puto, indignado! "Eu te dou presente e você larga em qualquer lugar?"- certeza que ele pensou isso! -  daí eu peguei de volta e coloquei no bolso e ele ficou feliz! "Agora sim, o presente tem que ficar com você!"


Só amor!

quarta-feira, 16 de maio de 2012

E a vida profissional?

Acontece que eu nunca tive uma de fato.

No ensino médio fiz curso técnico de design de interiores e trabalhei com isso por um mês, se é que dá pra dizer que trabalhei... era um escritório e eles me contrataram como estagiária, mas eram 2 pessoas trabalhando lá e eles saíam assim que eu chegava e eu só os via no dia seguinte, eu passava a maior parte do tempo na casa deles que era no fundo, eu, a empregada, a babá e o bebê. Eu era a menina que atendia o telefone, que quase não tocava. Como era péssimo, eu saí.

Nessa mesma época trabalhei numa loja de cds/ dvds e outras coisas, como vendedora. Mas eu não vendia  nada, era dessas lojas que as pessoas pegam o que querem e vão pro caixa, mesmo assim eu era café com leite, não tinha repertório musical ou o que seja, eu ia lá pra conversar e ganhar alguns trocados. Depois me mandaram embora, eu e uma renca, a loja não tava rendendo o esperado.

Depois eu encarei o vestibular, queria fazer arquitetura, mas passei em artes, que era segunda opção. Daí fui eu pra Unesp (uh! Olha a pressão da universidade pública! Pressão só de quem olha de fora, claro.)... achei ruim, tipo bem ruim mesmo, eu acostumada com o ritmo de ver as coisas acontecerem de uma forma ou de outra, caí numa eterna enrolação sem fim e aparentemente sem propósito (ainda não achei esse aí). Algumas poucas aulas foram boas, e de uma certa maneira, até certo ponto era bom porque eu usava os ateliers, que não eram lá grande maravilha, sempre com mil empecilhos da instituição, mas eu consegui fazer alguma coisa, mas pra mim era muito desanimador porque eu me achei na cerâmica, estava muito envolvida naquilo, mas as queimas eram terríveis e demoravam meses pra acontecerem e pra quem não sabe, cerâmica sem uma boa queima não é nada. E eu nada aprendi de queima... ou qualquer conhecimento mais minucioso... e isso foi me brochando demais.

Nesse meio tempo conheci o Henrique, lá mesmo, daí a gente colou um no outro, várias coisas aconteceram e eu engravidei e continuei indo pra faculdade, pra fazer nada. Pra ver as pessoas, vai, pra não dizer nada... porque é pra isso que serviu, lá era uma grande sala de encontros, que também não rendiam muita arte em si. rs. Mas era legal... o problema é que era das 8h as 18h, agora me diz se dá pra ficar de enrolação tanto tempo? Até dá se você não tem mais nada pra fazer na vida... mas depois do Linus, ah minha gente, definitivamente, absolutamente (como diria Lola, de Charlie e Lola) não dá. Eu suspendi o último ano e pra quem perguntava eu dizia que a minha matrícula estava lá e eu poderia suspender até 2 anos, o que não é nenhuma mentira. Mas a verdade é que eu não volto. Não volto porque sei que não vou ser professora em escola alguma, não vou trabalhar em museu ou coisa parecida e muito menos virar pesquisadora (incompatibilidade, eu definitivamente não me encaixo no mundo acadêmico rs). Daí, pra que fazer? Ainda mais artes?

Mas e aí? Vai ser mãe social? (Sabia que existe essa profissão? Descobri ontem). Não, não vou ser mãe social e acho que as possibilidades de ocupação na vida não estão todas ligadas ao ensino superior ou coisa similar... e é o meu caso, a faculdade me trava, me brocha. Eu tenho muita vontade de estudar sim, mas de outro jeito, com outro foco e eu já sei o que gosto de fazer, no que eu sou boa fazendo... e está tudo muito bem preservado pra hora que eu tiver mais tempo e me sentir bem em conciliar minha vida de mãe com a minha vida de artista, ou como quiserem chamar. Eu gosto de botar a mão na massa, ver funcionar, ver acontecer! Quero fazer sem ter que inventar uma mentira conceitual o tempo todo, saca?

Sei lá... isso é só pra desabafar que a minha vida não vai pro saco porque não terminei a faculdade e virei mãe. Faculdade nunca garantiu nada pra ninguém, e eu também não quero ter um trabalho que eu odeie, se eu tenho a opção de fazer do jeito que me satisfaz, assim vai ser.

E pra quem nunca viu nada do que fiz nesses tempos:
 minha página no flickr
ainda é pouco, mas já é um começo.

sábado, 12 de maio de 2012

Nossa amamentação



Quando estava grávida não me informei sobre amamentação, nem pensei muito a respeito... pra mim era óbvio que ele ia mamar no peito e nem considerei mamadeiras... e acabei ganhando 10, e não usei nenhuma. Não sabia muito de histórias de outras pessoas nem nada, no máximo da história de ter pouco leite, de que às vezes dói... e assim segui até o Linus nascer e logo ele veio pro meu peito e doeu bastante, mas suportável, mas já no segundo dia saíam pedaços de pele do meu mamilo e em mais um dia meu peito encheu de tal maneira que eu sentia pesar a coluna, sentia meu peito quente e duro que nem pedra, e eram, pedras de leite! Tive mastite e achando que tinha pegado uma gripe, por isso a febre e o mal estar! Nossa, ninguém nunca me contou que amamentar poderia ser tão tão tão desesperador, confuso e dolorido! Mas ainda assim, pra mim não fazia sentido não amamentar meu filho com esse leite que é dele, especialmente pra ele, sempre fresco, sempre quente, sempre limpinho (e grátis). Eu amamentava e ainda amamento em livre demanda e a cada mamada era uma mistura de felicidade por ele mamar no meu peito e desespero pra que acabasse logo porque doía demais, eu chorava, me contorcia, sentia calafrios e uma gastura daquela linguinha lambendo meu mamilo. Gente! Eram 40 minutos que eu queria bater minha cabeça na parede e mesmo assim, nunca passou pela minha cabeça dar fórmula de leite, sei lá, se eu tinha um perfeito alimento pra ele, porque dar uma mistura artificial que custa os olhos da cara e faz ele ter dor de barriga? Enfim, nisso comecei a pesquisar e vi que tinha um encontro no GAMA pra falar sobre amamentação e foi uma diretora de um banco de leite e lá falamos sobre verdades e mitos e aprendemos a ordenhar nosso leite. Ah, se eu tivesse ido lá antes dele nascer, ia ser tudo mais fácil, eu não ia deixar chegar a mastite e talvez conseguisse fazer o Linus fazer a pega certinha (coisa que ele não faz até hoje, mas hoje não faz mais diferença porque calejei!). Continuamos firmes até hoje e eu senti doer até uns 4 meses. Nisso muita coisa aconteceu... aconteceu que ele chorava muito e eu acabei fazendo a tal da cama compartilhada pra pode ter algum descanso e ele sempre plugado pra dormir... e por um bom tempo foi bom e sossegado e um alívio pros dias de doença ou que ele não comia bem, eu me sentia e ainda sinto que estou garantindo algo a mais pra ele, sem contar a parte do afeto e intimidade que temos... e depois de tanto ler e falar sobre amamentação, eu me imaginava amamentando até os 2 anos e sonhava com um desmame natural, que eu acho bem legal na real... mas tem sido difícil, porque ele ainda hoje acorda de 2h em 2h pra mamar e em dias ruins como ontem, em intervalos de 40 minutos e eu não dou conta, sinto que tem dias que ele mama mais e meu peito não tem mais leite suficiente pra acalmar ele e ele fica indo de um pra outro e cutucando ambos e isso me irrita demais, irrita mesmo! Se ele mamasse lindamente como nas propagandas e dormisse bem ou razoavelmente bem, seria tranquilo seguir, mas não é assim, rs. Por conta disso decidimos desmama-lo nas próximas férias do Henrique, a noite ele não vai ter mais o te dele, pra que eu possa descansar decentemente... e reaprenda a dormir sozinha, porque eu não sei mais! E vai ser completamente desesperador, ele vai gritar, chorar se esguelar, coisa que eu não conseguiria jamais suportar há alguns meses atrás, mas hoje, sinto que é necessário pra nós todos, porque nem ele mesmo consegue dormir no peito, mas é o único jeito que ele sabe. E nós precisamos de sonos mais contínuos e eu e menos cutucação madrugada adentro.

Amamentar é sim uma coisa linda apesar de tudo, mas nem tudo sai do jeito que a gente romantiza, são sempre duas pessoas nua relação delicada e nós temos que guiar da melhor maneira possível e é difícil, bem difícil, eu sempre digo que é infinitamente mais difícil que parir, e pra mim é mesmo. Mas é natural tanto quanto parir e eu não me imagino não amamentando um filho meu, assim como não imagino não conseguir parir meu filho. E não é conversa de sacrifício ou heroísmo não, é só o rumo natural das coisas!

sábado, 21 de abril de 2012

Blogagem coletiva sobre infância e consumismo


A convite da Paloma
Com atraso, mas está aqui!
Escrito pelo Henrique (o pai) ;)

Brincando de ter
Lutar contra o consumismo  é tarefa árdua de vida inteira, contra vícios e confortos.

Ele é cultural antes de tudo, uma escolha feita por nossos pais para nós   e consequentemente nossa para nossos filhos. Selamos pelos nossos pequenos o contrato com esse modo de vida, na esperança de garantir à eles uma vida com segurança e conforto. Ninguém tem direito de condenar isso.

A responsabilidade dos reguladores do consumo é enorme tratando disso.

Desde o momento que a publicidade deixou gradualmente de ser informativa para ser emocionalmente apelativa, as crianças viraram alvo fácil. A expressão “mais fácil que roubar doce de criança” deveria ser mudada para “mais fácil que vender doce pra criança”...

Desde que o bacuri aqui de casa nasceu, percebi como ele é puro coração. Toda criança é, para o bem e para o mal. Se ela for atingida certeiramente por imagens alucinantes associando uma canetinha qualquer à aventura diversão ou status social, ela vai acreditar nisso. Consequentemente os pais serão atingidos, pois o sentimento de “prover” é imediato (o mesmo sentimento que nos leva à assinar metaforicante o contrato com consumismo, rs)... não que eu ache que seja impossível negar, mas ouvir o filhote pedindo algo, mexe em algo profundo e ancestral dentro dos sentimentos familiares... São muitos sentimentos em jogo, das crianças e dos pais. Isso é muito sério.

A propaganda no geral opera na lógica do “você é o que você tem”. Isso sendo inchuminado na cabeça de uma criança, que PRECISA ser socialmente aceita, por ser dependente e frágil , é no minimo desastroso. Com isso não é de se estranhar que “ter” virou em si uma diversão. Brincar com o objeto desejado não é objetivo. Comprá-lo basta. Só que essa é uma diversão muito curta e rápida, que precisa de repetidas doses, num circulo vicioso de carência sem fim.

Um adulto supostamente tem condições psicológicas de lutar contra isso, mas uma criança não. Ela precisa demais da gente para se dar ao luxo de negar nosso modo de vida, ela não tem essa independência.

Sob pretextos esdrúxulos como “liberdade de expressão” a publicidade luta contra as tentativas de regulamentar sua abordagem nos pequenos. Não é a liberdade de expressão que está em jogo, mas sim a responsabilidade de expressão. Vivemos teoricamente num estado de responsabilidade social,  os comunicadores trabalham sob concessão estatal. Eles têm SIM responsabilidade sobre seus conteúdos e sobre a formato deles.   

Outro argumento comum é que a responsabilidade é dos pais. Que devem educar seus filhos à consumir o necessário à uma vida confortável, sem se render aos inofensivos apelos da propaganda. Isso é absurdo. A propaganda hoje é viral, ela se espalha por qualquer midia disponível. Para impedir que o Linus deseje, sei lá, um liquidificador do correspondente futuro ao Ben 10, eu precisaria criar em torno dele cordão de isolamento parrudo, mantê-lo sob forte vigilância, impedi-lo inclusive de conversar com os colegas, selecionar seus amigos, já que a propaganda é tão cultural que praticamos ela diariamente, pagando por isso ainda por cima. Essa vida num faz sentido para mim. Não acho aceitável manter meu filho numa bolha moral só porque os comunicadores estão dispostos à qualquer coisa pra vender a mais nova quinquilharia.

Para se imunizar de tudo isso só resta tapar os olhos, os ouvidos e a boca.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

A pequena invasora.

Hoje de manhã apareceu uma invasora muito folgada aqui em casa, sorte a dela que ela era fofa. Uma gatinha filhote que não se abalou nada nada com a gente, nem espantando, nem pegando no colo, nem com as gatas donas da cada, nem com o Linus! E ele adorou correr atrás dela e pegar no colo, coisa que ele sempre tenta com as outras e nunca consegue! Como já falei aqui, ele é doido com os bichinhos, tipo a Felícia... e nem assim a menina se abalou, parecia que já era de casa... será que ela vai ficar visitando?

quarta-feira, 11 de abril de 2012

18 meses!


Completamos 1 ano e meio dia 5!

Agora o Linus já parece um molequinho,  já anda, já corre, já faz birra, já fica puto, dá risadas sociais, faz charme!

E o que aconteceu de novo:

- Cortei a franja dele bem curtinha, o que foi um acidente porque ele não pára quieto, mas ficou fofo.
- Come sozinho várias vezes, mas várias ainda tem preguiça
- Decidiu que quer comer arroz puro sempre
- Pegou gosto por comer leite em pó, que eu coloco na receita do pão e ele sempre quer comer
- Quando alguma coisa não acontece do jeito que ele quer ele dá belo dum grito puto da vida se agachando e apertando todo e logo passa, é até engraçado. Quem não conhece ele fica até sem graça.
- Corre e corre e corre
- Pede pra gente colher as frutas pra ele comer (a gente tem acerola, laranja e mexerica no quintal)
- Gosta de tomar chá de manhã
- Tem complicado muito a nossa vida na hora da troca de fralda
- Às vezes decide que eu tenho que ir fazer xixi e me faz sentar no vaso, pegar papel, jogar no lixo pra ele dar descarga
- Pegou muito gosto pelos livrinhos
- Dá tchau com o movimento certo, que antes que mexia a mão pra cima e pra baixo
- Faz gestinho de não com o dedinho que eu não sei onde ele aprendeu porque a gente não faz
- Faz carinho e dá beijo
- Já entende muito do que a gente fala, muito mesmo, tudo que faz parte da rotina, é só a gente falar que ele já sabe onde ir, onde pegar, o que vamos fazer.
- Já passeou algumas vezes só com o pai e se comportou melhor sem mim!
- E agora ele fala! Uhu! 

O pequeno- pequeninho vocabulário do Linus com um ano e meio:


Mãá - mãe
Máãin - mais
Té - teta
Esse - esse
Nã - não
Á-m - água (uma vez no banho ele falou água bem certinho)
Tá - tá (de tá bom)
Pã - pão
Bana - banana

Difícil é tentar escrever o que ele fala!

Um ano e meio é muita fofice!

Móóóiiintaaaaa fóóófiiiiceeeeeeeeeeeeeeeeeeee!

A gente explode de tanta fofice todo dia!